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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A Monday Night

Era uma segunda de noite quando ela o viu de novo, ela estava morrendo de saudades dele, como era bom poder está com ele por perto, seu sorriso a iluminava e a fazia rir também. Um fim de semana, apenas um fim de semana foi o tempo que ela ficou longe dele, mas parecia um vida pra ela, mesmo depois de 6 anos, ela não tinha se acostumado a não o ter por perto o tempo todo.
Os próximos 30 minutos tinham tudo para ser perfeito, só ela, ele e os cachorros no carro, sem nenhum maldito humano para interromper. Começaram a contar sobre seus fins de semana, sobre o tempo, sobre as eleições, sobre tudo, até que ela falou que queria sair mais cedo da escola na quarta, por conta de sua apresentação, ele como sempre tinha um “mas”.
Ela não gostava disso, atualmente tudo era mais importante que ela, pelo menos era assim que ela se sentia, sem nenhuma significância para o próprio pai. Com lágrimas nos olhos ela começou a gritar com ele, ela não ia chorar na frente dele, não hoje. Ele disse que talvez ele não chegasse no horário que ela tinha pedido, mas como ela não adivinhou? Já que apenas ele fazia as coisas em sua casa.
Ela com muita raiva então disse que não era preciso que ele fosse a sua apresentação, ele nem sabia que podia ir, que bobinha era ela de acha que ele sabia. Ele disse que ia, mas ela já o conhecia e a decepção do ano passado ainda estava na sua cabeça.
Porém o que mais a machucava era saber que ele faria tudo por ela, saber que ele era o melhor pai do mundo e que ali estava ela brigando com ele, o deixando triste. Mas o que ela podia fazer? Ela estava triste também. 

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